quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Liberdade para os cinco heróis cubanos

Presidente da ONU repudia prisão dos cinco cubanos nos EUA

Adital - http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=40854&lang=PT
O presidente da Assembléia Geral da Organização de Nações Unidas (ONU), Miguel D’Escoto, assegurou ontem (01), em Havana, estar totalmente comprometido com a causa dos cinco cubanos, presos injustamente nos Estados Unidos. D’Escoto se encontrou com familiares de Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González. Sua visita de trabalho a Cuba inclui a apresentação de seu livro Antimperalismo e não-violência.  D´Escoto ainda levará o caso para discussão na ONU. Em declarações à Prensa Latina, o presidente da Assembleia afirmou que abordará a questão dos cinco cubanos presos no discurso de despedida do atual período ordinário de sessões do organismo internacional, no próximo dia 14. Na oportunidade, destacará a luta contra o terrorismo e a injustiça que os Estados Unidos estão cometendo com os cubanos. Ademais, discutirá sobre a situação na Palestina e a questão política dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Os cinco detidos - Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González e Fernando González - estão presos, desde 1998, por informarem às autoridades cubanas sobre atentados violentos organizados por grupos terroristas na Flórida. Na ocasião, a ONU considerou as prisões como "arbitrárias e injustas", classificação sustentada também por vários grupos cubanos e internacionais. Ontem (31), Guerrero, Fernando González e Labañino foram transferidos para o Centro Federal de Detenções de Miami, onde esperarão a audiência de "ressentença",  que acontecerá no próximo dia 13 de outubro. Segundo informações da ABN, os advogados dos cubanos "apontaram que o jurado deverá levar em consideração as instruções do 11º Circuito de Apelações de Atlanta, instância que manifestou que as sanções ‘foram impostas erroneamente’ e, em consequência, anulou-as".
Os cubanos, presos há quase 11 anos em locais separados, foram condenados, em 2001, com penas que vão de 15 anos a duas prisões perpétuas. De acordo com ABN, em julho, a Corte Suprema dos Estados Unidos recusou revisar o caso dos cubanos. Ao que tudo indica, o caso não é solucionado por falta de vontade das autoridades estadunidenses. Segundo ABN, Ricardo Alarcón, presidente do Parlamento de Cuba, afirmou que bastava "uma assinatura" de Barack Obama para os cinco cubanos serem libertos.

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