quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Brasil cresce no cenário internacional

Para desespero do ninho tucano, o sistema mundial passa a ver cada vez mais o Brasil como um país relevante nas grandes decisões internacionais. Apesar do crescimento da importância brasileira, a vida estadunidense ainda influi na vida de grande parte do mundo. Não tanto como há algumas décadas, mas ainda muito forte. No entanto cedeu muito terreno, especialmente para a União Européia, em especial para a Alemanha, para a China e demais países do BRIC, para o IBAS, nestes dois últimos com o destaque para o Brasil.
Assim, o quadro de recuperação da zona do euro aponta para um cenário positivo. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro avançou 0,2% no primeiro trimestre deste ano, perante os três meses anteriores. Na União Europeia, a economia também cresceu 0,2% entre janeiro e março de 2010, mesma taxa estimada para este intervalo no documento passado. Nos três meses finais do ano passado, o PIB teve expansão de 0,1% na zona do euro e de 0,2% no bloco europeu. lembrando que, entre outubro e dezembro do ano passado, houve contração de 2,1% e de 2,3%, respectivamente.
O recente estudo do Eurostat demonstra que o gasto com consumo das famílias declinou 0,1% tanto na zona do euro como na União Europeia, seguindo elevação de 0,2% nas duas áreas nos três meses antecedentes. Os investimentos cederam em 1,2% e 1,3%, nesta ordem, dando sequência às quedas registradas no trimestre anterior, de 1,2% e 1,5%.
O que preocupa é a realidade industrial alemã, principal país da zona do euro. As encomendas à indústria da Alemanha caíram 0,5% em maio, depois de alta de 3,2% em abril. As encomendas domésticas declinaram 0,6% e os pedidos do exterior recuaram 0,3%.
Também preocupa que o país de Barack Obama há uma retração no consumo. O indicador de compras com os ajustes sazonais caiu 2%, totalizando oito recuos nas últimas nove semanas.
Fato positivo é a perspectiva de investimento chinês em infraestrutura que deve chegar a muito mais de US$ 100 bilhões. Serão mais 23 projetos de infraestrutura na região oeste do país, uma das mais carentes. Estas medidas devem manter o rítimo acelerado de crescimento do país. Os investimentos serão direcionados para a construção de ferrovias, estradas, aeroportos, minas de carvão, usinas nucleares e as redes de energia. A expectativa é de que as obras tenham início ainda neste ano. As regiões beneficiadas são o noroeste de Xinjiang, Tibete, interior da Mongólia e as províncias de Sichuan e Yunnan.
O Brasil destaca-se no cenário internacional com o PAC 2 onde os investimentos nas políticas sociais e em infraestrutura garantem um ritimo de crescimento sustentável. Dois exemplos são paradigmáticos: a Ferrosul e a Hidrovia do Mercosul. Ambos ligarão o país aos principais centros internacionais e interligarão sistemas produtivos complementares no país e no Mercosul.

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